Do fogo interior que saí do teu olhar na alma calma na floresta, das palavras que escapam tal pássaros libertados da tua boca, da tua silhueta na esquina canalha da cidade, da música que saí das tuas mãos quando te soltas em rodopio de alegria, ou em contemplação, de tudo isso nada sei, apenas sei-o através de um vidro transparente que dolente espraia-se pelos dias e noites enquanto ardes lentamente e segues espalhando o encantamento de feiticeira moderna que encena uma performance para seus súditos.
ardem folhas brancas de poemas por escrever com o fogo interior que sai de ti.