Paris em Santa Apolónia

É bonito e triste Paris em Santa Apolónia
Duas e meia da manhã
Step by Steps sapateando ao alto
E um cachorro quente na roulote ao lado
Cool e Cafeína em noite fria
Jazzapolónia solidariedade com os estivadores
Nenhum veio ao jazz nenhum veio de Marte
E o cais do porto em frente
Fia-te no Lux, fia-te na virgem, Fiat na oficina
E o dedo sinal positivo de um bêbado
Compensa  toda uma ausência
Do povo com medo do frio com medo do jazz
E perderam o comboio e perderam Paris
Blaise Sem Braço Cendars pede esmola
E faz escola
E Santa Apollinaire não lhes perdoa

Até que a voz lhes doa.