Ele salta
deixando o verde da relva
para trás,
e todo ele é suor,
músculos quentes,
respiração arfante,
todo ele é o universo
condensado num instante,
ele salta,
rubro como sua camisa,
e num último esforço
estica a perna,
acertando em cheio
num adepto mais excitado
que igualmente condensado
lançava ofensas
para o relvado.
E o céu continuou azul.