Todas as obras que eu vi em exposição de Pape,
Clark ou Oiticica gritavam com todas as suas forças,
do âmago mais âmago, para serem libertadas
de toda a condição inumana que os homens lhe
reservaram.
Após esmurrar o segurança (que não ganha o
suficiente para isso) pus-me em fuga pelas ruas
periféricas do museu enquanto o director do
mesmo, no seu gabinete, deitava as mãos à cabeça,
arrancando-a. Patético.